Ode ao Cangaceiro Chico Robalo – um conto de Igor Chacon
A luz do sol entrava pelos vitrais da janela luxuosa do escritório e coloria o rosto do cangaceiro. Ele despertou com aquela luminosidade nas pálpebras fechadas e olhou o relógio de bolso.
A luz do sol entrava pelos vitrais da janela luxuosa do escritório e coloria o rosto do cangaceiro. Ele despertou com aquela luminosidade nas pálpebras fechadas e olhou o relógio de bolso.
A primeira árvore de Natal que tivemos em casa, quando eu era criança, era das muito simples — alguns galhos de arame encapados com papelinhos verde-escuros, parecendo patas de um inseto peçonhento.
Nenhuma resposta. Girou a maçaneta. Na tela do computador, um desenho japonês de duas mulheres nuas; em cima da escrivaninha, condicionador e um rolo de papel higiênico. O irmão se encolheu, cobrindo-se com uma toalhinha e fechando a aba do computador com a mão que sobrava.
"Adentrou o último pátio após ter atravessado dezenas de arcos túmidos monumentais, pelos quais poderiam passar elefantes montados. Sentou-se sob a copa de uma laranjeira indicada pelos guardas e aguardou enfadado pelo seu senhor. Estava com sorte, não teve de esperar muito."
Desde el fondo remoto del corredor, el espejo nos acechaba. Jorge Luis Borges Naquele fim de tarde a oliveira estendia sobre o telhado duas sombras…
Era uma tarde remansosa de domingo quente e abafado. Na varanda do casarão, o senhor proprietário de terras oscilava preguiçosamente na cadeira de balanço, indo e vindo, indo e vindo, a barriga estufada e pesada do almoço. Ao lado dele, na mesa, estava a esposa, entretida em alguns afazeres pessoais. Em certa altura, a mulher decide chamar pela mucama.
sim, pelo menos para si mesmo, ele estava perto de um bom destino, embora as ondas trouxessem aquela aragem amena, quase gelada e salobra, do início do entardecer,
As tão esperadas férias finalmente raiaram junto com o Sol naquela manhã de início de julho, e o jovem, ansioso, não tardou a agir: aprontou-se logo, despediu-se dos pais e apanhou da caminhonete, partindo da capital para o interior, onde passaria os próximos trinta dias em casa de parentes.
Todas as noites o Grão-turco sonha o mesmo sonho, onde se levanta da cama, em seu palácio na urbe de domos amarelos brilhantes, e anda completamente sozinho pelas ruas até se ver caçado por um Leão terrível.
Estávamos na sala, arrumando a mesa para o almoço. Sérgio e Luís estavam no quintal, conversando perto da churrasqueira, próximos um do outro. Era uma tarde fria de junho.