Ode ao Cangaceiro Chico Robalo – um conto de Igor Chacon
A luz do sol entrava pelos vitrais da janela luxuosa do escritório e coloria o rosto do cangaceiro. Ele despertou com aquela luminosidade nas pálpebras fechadas e olhou o relógio de bolso.
A luz do sol entrava pelos vitrais da janela luxuosa do escritório e coloria o rosto do cangaceiro. Ele despertou com aquela luminosidade nas pálpebras fechadas e olhou o relógio de bolso.
A primeira árvore de Natal que tivemos em casa, quando eu era criança, era das muito simples — alguns galhos de arame encapados com papelinhos verde-escuros, parecendo patas de um inseto peçonhento.
Nenhuma resposta. Girou a maçaneta. Na tela do computador, um desenho japonês de duas mulheres nuas; em cima da escrivaninha, condicionador e um rolo de papel higiênico. O irmão se encolheu, cobrindo-se com uma toalhinha e fechando a aba do computador com a mão que sobrava.
“Adentrou o último pátio após ter atravessado dezenas de arcos túmidos monumentais, pelos quais poderiam passar elefantes montados. Sentou-se sob a copa de uma laranjeira indicada pelos guardas e aguardou enfadado pelo seu senhor. Estava com sorte, não teve de esperar muito.”
Desde el fondo remoto del corredor, el espejo nos acechaba. Jorge Luis Borges Naquele fim de tarde a oliveira estendia sobre o telhado duas sombras
Era uma tarde remansosa de domingo quente e abafado. Na varanda do casarão, o senhor proprietário de terras oscilava preguiçosamente na cadeira de balanço, indo e vindo, indo e vindo, a barriga estufada e pesada do almoço. Ao lado dele, na mesa, estava a esposa, entretida em alguns afazeres pessoais. Em certa altura, a mulher decide chamar pela mucama.