Comidinha – uma crônica do dia das mães, por Juliana Amato
A redenção veio de Clarice Lispector. Essa mãe de dois, mesmo lá longe, agarrarou a minha mão e me içou docemente do fundo do poço. Em uma carta a Elisa Lispector e a Tania Kaufmann, de 17 de março de 1956 (um sábado), ela diz que Paulinho andava “comendo só como passarinho, muitas vezes e pouco de cada vez”.