Uma amazona vence: Adélia Prado e o prêmio Camões – por Gabriel Campos Medeiros

Então laureada, Adélia Prado é uma poeta realizada: exprimiu em linguagem eficaz um intenso convívio com Deus e o mundo, com o dado e o cultivado. Aqui, como nos boletins de guerra, a simplicidade da frase não corresponde à complexidade da façanha

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“Elegia 1938” um poema do subsolo – por Pedro Sette-Câmara

O subsolo pode ter recebido esse nome na Rússia, mas a experiência é universal o suficiente para poder ser discernida nas diversas literaturas. No Brasil, o poema mais subsolesco de que me lembro é "Elegia 1938", de Carlos Drummond de Andrade, que se presta muito bem a ser lido à luz de Dostoiévski.

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Arte feita por inteligência artificial (IA) é arte de verdade? – Notas sobre o caso de “Frankenstein” no prêmio Jabuti

«Uma obra de arte que é justificada pelo seu conceito é uma obra de arte justificada por algo extemporâneo. Recorre-se, portanto, a um elemento exterior à obra para que ela faça sentido.[...] Isto é: a obra não existe; ela existe indicando algo ao seu lado. Como um corpo cuja alma está fora de si. »

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