Tolentino x Campos : a última querela literária – por Matheus Tibúrcio

As letras do Brasil estão doentes in extremis. A maior prova da morte da intelectualidade brasileira é o fato de a última grande controvérsia literária datar de 1994, sem nenhum fato novo no ínterim. Trata-se da disputa entre os poetas Bruno Tolentino (1940-2007) e Augusto de Campos (1931-). O objeto da controvérsia foi uma tradução do poema Praise for an Urn, do neoformalista americano Hart Crane (1899-1932).

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Uma amazona vence: Adélia Prado e o prêmio Camões – por Gabriel Campos Medeiros

Então laureada, Adélia Prado é uma poeta realizada: exprimiu em linguagem eficaz um intenso convívio com Deus e o mundo, com o dado e o cultivado. Aqui, como nos boletins de guerra, a simplicidade da frase não corresponde à complexidade da façanha

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“Elegia 1938” um poema do subsolo – por Pedro Sette-Câmara

O subsolo pode ter recebido esse nome na Rússia, mas a experiência é universal o suficiente para poder ser discernida nas diversas literaturas. No Brasil, o poema mais subsolesco de que me lembro é "Elegia 1938", de Carlos Drummond de Andrade, que se presta muito bem a ser lido à luz de Dostoiévski.

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#Listas – DEZ GRANDES SONETOS DA LITERATURA BRASILEIRA , por Gabriel Campos Medeiros

Sem incluir contemporâneos, meus critérios de seleção foram o vigor da expressão, a densidade do assunto e a clareza do conceito, foram aquela melodia bem composta, aquela imagem bem pintada, elementos que, encadeados no crescendo verbal necessário aos quatorze versos, culminam, quando não na impressionante chave de ouro, ao menos no arremate lógico que conforta a razão dos comuns e ofende a dos vanguardeiros.

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