Tolentino x Campos : a última querela literária – por Matheus Tibúrcio

As letras do Brasil estão doentes in extremis. A maior prova da morte da intelectualidade brasileira é o fato de a última grande controvérsia literária datar de 1994, sem nenhum fato novo no ínterim. Trata-se da disputa entre os poetas Bruno Tolentino (1940-2007) e Augusto de Campos (1931-). O objeto da controvérsia foi uma tradução do poema Praise for an Urn, do neoformalista americano Hart Crane (1899-1932).

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O Grifo: do primeiro leão a viver e morrer na Suécia e do seu guardião – um conto de David Carvalho

"Adentrou o último pátio após ter atravessado dezenas de arcos túmidos monumentais, pelos quais poderiam passar elefantes montados. Sentou-se sob a copa de uma laranjeira indicada pelos guardas e aguardou enfadado pelo seu senhor. Estava com sorte, não teve de esperar muito."

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Machado de Assis, um escritor de Terror! – por Matheus Araújo e Gabriel Santana

Nessa perspectiva, o Bruxo do Cosme Velho se aproxima do Bardo Inglês: Shakespeare, em suas peças e poemas, faz uso de elementos sobrenaturais para expressar a psicologia das personagens. O espectro em “Hamlet”, as três bruxas de “Macbeth”, o lenço perdido em “Otelo”, o onírico em “A Tempestade” e o fantástico em “Sonho de uma Noite de Verão” são componentes fundamentais para a construção dos dramas interiores shakespearianos.

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