Uma arte de Igor Barbosa

-por Jessé de Almeida Primo A morte, como todos já sabem, é incontornável. Como diria a sabedoria popular, para morrer basta estar vivo. É um desafio à inteligência humana, a todos os  seus artifícios e já está anunciada no pó de onde viemos. O aspecto reiterativo deste soneto de Igor Barbosa, um verdadeiro triunfo rítmico-sonoro na poesia do pensamento, é uma ilustração perfeita dessa inexorabilidade.

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Três sonetos de Ronsard — traduzidos e comentados

- por Gabriel Campos Medeiros De propósito, escolhi poemas de caráter filosófico; são versos meditativos, nos quais Ronsard redige um como que boletim de guerra, versos talvez inusitados de um autor noto por dirigir-se, inflamado e cioso, a dezenas de mulheres, participando-as do seu conflito interior, do seu “combat inégal”

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Fingir a dor que deveras sente – uma leitura de “Ao Divino Assassino” de Bruno Tolentino

“Ao divino Assassino”, publicado em 1998 como frontispício à edição definitiva de Anulação e outros reparos, e republicado em 2002 com modificações na seção “Lição de trevas”, no Mundo como ideia (ed. Globo, 2002), é algo como a parada de sucesso de Bruno Tolentino

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