Cada diário é infeliz à sua maneira: o “Caderno Proibido” de Alba de Céspedes – por Lucas Petry Bender

Publicada originalmente em 1952, a ficção Caderno Proibido (“Quaderno Proibito”, trad. Joana Angélica d’Avila Melo, ed. Companhia das Letras, 2022) permanece como um reconhecido triunfo de Alba de Céspedes (1911-1997)

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Machado de Assis, um escritor de Terror! – por Matheus Araújo e Gabriel Santana

Nessa perspectiva, o Bruxo do Cosme Velho se aproxima do Bardo Inglês: Shakespeare, em suas peças e poemas, faz uso de elementos sobrenaturais para expressar a psicologia das personagens. O espectro em “Hamlet”, as três bruxas de “Macbeth”, o lenço perdido em “Otelo”, o onírico em “A Tempestade” e o fantástico em “Sonho de uma Noite de Verão” são componentes fundamentais para a construção dos dramas interiores shakespearianos.

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Uma amazona vence: Adélia Prado e o prêmio Camões – por Gabriel Campos Medeiros

Então laureada, Adélia Prado é uma poeta realizada: exprimiu em linguagem eficaz um intenso convívio com Deus e o mundo, com o dado e o cultivado. Aqui, como nos boletins de guerra, a simplicidade da frase não corresponde à complexidade da façanha

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Notas sobre a demonologia de Dostoiévski – por Christiano Galvão (#mêsdosubsolo)

Um homem sozinho está sempre em má companhia, assim sentenciou o poeta Paul Valéry, propondo-nos um paradoxo fulgurante o bastante para ensejar um vislumbre daquela sombria realidade existencial que as Escrituras e a Tradição da Igreja, que os místicos, os teólogos e até poetas, como Dante Alighieri e John Milton, designaram como o “Inferno”, mas que Dostoiévski – com um prosaísmo mais verossímil, porém não menos angustiante – designou como o Subsolo.

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“Feérico Luar no Copacabana Palace”, novo livro de Alexandre Soares Silva – Resenha por João P. Cirilo

Em um país literariamente saudável, a mera menção ao fato “Feérico Luar No Copacabana Palace é o novo livro do escritor Alexandre Soares Silva” seria um evento por si só. “Alexandre publicou um novo livro!’ seria a manchete do principal jornal. Milhões de resenhas, pessoas comentando nas ruas sobre o lançamento e revistas culturais das mais diversas discutindo o livro. Não é o caso do Brasil, pelo menos com livros bons de verdade. E Feérico Luar No Copacabana Palace é, de fato, um livro bom de verdade. 

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