Uma arte de Igor Barbosa

-por Jessé de Almeida Primo A morte, como todos já sabem, é incontornável. Como diria a sabedoria popular, para morrer basta estar vivo. É um desafio à inteligência humana, a todos os  seus artifícios e já está anunciada no pó de onde viemos. O aspecto reiterativo deste soneto de Igor Barbosa, um verdadeiro triunfo rítmico-sonoro na poesia do pensamento, é uma ilustração perfeita dessa inexorabilidade.

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Hesperio Garra de Aguilhão: Um romance fantástico de Elton Mesquita

- por Jessé de Almeida Primo "Atraente ao público mais jovem, mas sem fazer concessão a uma sintaxe preguiçosa, medrosa, opaca, que se passa por uma forma de expressão descolada, relax, de gente como a gente... Enfim, um romance dirigido ao público infanto-juvenil, mas escrito por homem, como, aliás, deveria ser regra para quem se entrega a essa tarefa.

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Fingir a dor que deveras sente – uma leitura de “Ao Divino Assassino” de Bruno Tolentino

“Ao divino Assassino”, publicado em 1998 como frontispício à edição definitiva de Anulação e outros reparos, e republicado em 2002 com modificações na seção “Lição de trevas”, no Mundo como ideia (ed. Globo, 2002), é algo como a parada de sucesso de Bruno Tolentino

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